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Livros de 2024 feature
2024.12.31

Livros de 2024

A cada ano, tento compilar uma lista de jogos, livros e filmes que experimentei. Para a lista completa, confira as Avaliações. Lá vamos nós (ordenados por classificação e depois alfabeticamente)!

Continuo a ler (ouvir audiobooks, na verdade) quase todos os dias nos últimos anos. Esta é a minha rotina diária quando passeio com os cães. É uma proposta bem diferente de para e dedicar algum tempo para lê-los fisicamente. Eu gosto de uma tarefa secundária quando estou executando uma rotina simples, como… passear com os cachorros. Caso contrário, sinto que estou perdendo meu tempo apenas andando e não pensando.

Esta é a lista dos livros deste ano que devorei. Essas listas - definitivamente - não são completas. Como não estou atualizando meus registros pessoais do GoodReads nem escrevendo sobre eles neste blog, eles são apenas os que eu lembro. Posso editar este post se me lembrar de outros itens.

Ficção

  1. Kill Decision (8★★★★★★★★): Livros de ficção de Daniel Suarez que podem se transformar em livros de história não-ficcional. Este alerta sobre o uso e riscos de drones voadores autônomos para guerra.
  2. Klara and the Sun (8★★★★★★★★): Klara, uma android companheira infantil, foi finalmente vendida para uma criança, mas os humanos não são tão confiáveis quanto robôs.
  3. Metal Like Blood in the Dark (8★★★★★★★★): Conto sobre dois irmãos robôs em seu primeiro contato com o mundo real. Indicado ao Prêmio Hugo.
  4. Proof by Induction (8★★★★★★★★): Conto sobre um cientista tentando provar uma teoria iniciada por seu pai. Indicado ao Prêmio Hugo.
  5. Badass Moms in the Zombie Apocalypse (7★★★★★★★): Bom conto sobre um casal fugindo de zumbis para dar à luz uma criança. Indicado ao Prêmio Hugo.
  6. Little Free Library (7★★★★★★★): Conto sobre uma figura misteriosa que começa a pegar livros emprestados de uma biblioteca pública pessoal. Indicado ao Prêmio Hugo. Leia gratuitamente.
  7. Sharp Objects (7★★★★★★★): Sombrio, distorcido e envolvente. Um thriller psicológico onde cada página corta um pouco mais fundo.
  8. The Sin of America (6★★★★★★): Outro ótimo conto. Indicado ao Prêmio Hugo.

Não Ficção

  1. Four Thousand Weeks (9★★★★★★★★★): Um lembrete refrescante de que gerenciamento de tempo é sobre aceitação, não controle. Filosófico, mas prático, desafia obsessões por produtividade.
  2. 2k to 10k (8★★★★★★★★): Conselhos perspicazes e práticos para escritores que buscam eficiência e prazer. Um kit de ferramentas conciso para liberar seu fluxo criativo.
  3. Antifragile (8★★★★★★★★): Uma exploração ousada de sistemas que prosperam no caos. As percepções de Taleb desafiam você a abraçar a volatilidade em vez de temê-la.
  4. Obvious Adams (8★★★★★★★★): Sabedoria simples sobre o poder da clareza e do bom senso. Conselhos atemporais para atravessar a complexidade.
  5. Prisoners of Geography (8★★★★★★★★): A geografia molda o destino, e Marshall mapeia isso brilhantemente. Um curso intensivo de geopolítica que torna as fronteiras mais do que apenas linhas.
  6. Skin in the Game (8★★★★★★★★): Uma crítica afiada sobre responsabilidade, onde risco e recompensa devem se alinhar. Taleb não poupa palavras em seu apelo por integridade profunda.
  7. The Black Swan (8★★★★★★★★): Um tanto similar ao excelente Outliers (8★★★★★★★★) de Malcolm Gladwell, explora o poder de eventos, pessoas e tecnologias únicos e a natureza da imprevisibilidade.
  8. How to Avoid a Climate Disaster (7★★★★★★★): Pragmático e baseado em dados, oferecendo soluções em vez de apenas advertências. Um roteiro sólido, embora ocasionalmente muito focado em tecnologia.
  9. Quiet (6★★★★★★): Provocativo, mas ocasionalmente repetitivo. Um forte argumento para a força dos silenciosos que a sociedade negligencia.
Filmes de 2024 feature
2024.12.31

Filmes de 2024

A cada ano, tento compilar uma lista de jogos, livros e filmes que experimentei. Para a lista completa, confira as avaliações. Lá vamos nós (ordenados por classificação e depois alfabeticamente)!

OBSERVAÇÃO: Acredito que esta lista seja a mais incompleta. Provavelmente farei adições de tempos em tempos.

  1. One Flew Over The Cuckoos Nest: Uma exploração atemporal de rebeldia, liberdade e loucura, com Nicholson entregando uma performance inesquecível. Um filme que captura esperança e desespero em um só fôlego.
  2. Game Night (9★★★★★★★★★): Uma montanha-russa caótica, inteligente e hilária onde cada reviravolta aterrissa perfeitamente. Surpreendentemente afiada e autoconsciente para uma comédia.
  3. Leaving Las Vegas (9★★★★★★★★★): Cru, doloroso e completamente devastador. Cage e Shue expõem suas almas nesta trágica descida ao vício.
  4. Past Lives (9★★★★★★★★★): Uma meditação delicada e melancólica sobre amor, destino e chances perdidas. Silenciosamente profundo e dolorosamente humano.
  5. The Invisible Guest (9★★★★★★★★★): Nosso primeiro filme inteiramente em espanhol desde que nos mudamos para o Peru. Reviravoltas e tensão bem feitas, mantendo você em dúvida até o final. Um thriller elegante e bem amarrado.
  6. The Thing 1982 (9★★★★★★★★★): Paranoia, horror e efeitos práticos em seu auge. A obra-prima gélida de Carpenter.
  7. The Whale (9★★★★★★★★★): Um retrato dilacerante de redenção e arrependimento, ancorado pela performance vulnerável e transformadora de Fraser.
  8. Tropic Thunder (9★★★★★★★★★): Sátira de Hollywood no nível máximo, ridicularizando egos e excessos da indústria com humor selvagem e sem filtro. De alguma forma, simultaneamente ridículo e incisivo.
  9. All The Presidents Men: A hora mais nobre do jornalismo no cinema, desvendando um escândalo com uma busca implacável pela verdade.
  10. Bernie (8★★★★★★★★): Humor negro encontra crime interiorano com charme. Jack Black brilha em uma de suas performances mais sutis.
  11. Dune 2 (8★★★★★★★★): Uma epopeia sci-fi de escopo e espetáculo impressionantes. Villeneuve equilibra grandiosidade com momentos íntimos dos personagens.
  12. High and Low (8★★★★★★★★): Um thriller moral magistral de Akira Kurosawa sobre resgate e classe, mostrando a linha tênue entre privilégio e desespero.
  13. Palm Springs (8★★★★★★★★): Feitiço do Tempo encontra cinismo millennial com coração. Uma comédia romântica com loop temporal surpreendentemente existencial. Melhor do que eu esperava.
  14. Poor Things (8★★★★★★★★): Surreal, inventivo e deliciosamente estranho. A performance de Stone é destemida, e o mundo é bizarramente belo.
  15. Popstar Never Stop Never Stopping (8★★★★★★★★): Absurdo satírico em perfeita harmonia, ridicularizando impiedosamente a indústria musical enquanto entrega hits.
  16. Seven Samurai (8★★★★★★★★): O modelo de Kurosawa para épicos de ação, combinando coração, estratégia e heroísmo.
  17. Silence (8★★★★★★★★): Uma descida silenciosa à fé e ao sofrimento. A obra-prima discreta de Scorsese faz perguntas difíceis com beleza assombrosa.
  18. A Most Violent Year (7★★★★★★★): Crime e integridade colidem em uma Nova York dos anos 1980 coberta de neve. Um estudo de personagem em combustão lenta, cheio de tensão.
  19. Anatomy of a Fall (7★★★★★★★): Um drama judicial que disseca mais do que apenas um caso. Um estudo de personagem em combustão lenta envolvido em ambiguidade.
  20. Anchorman The Legend of Ron Burgundy: Mantenha a classe, fãs de comédia. Uma farra ridícula e citável que nunca se leva a sério.
  21. Colossus The Forbin Project: IA era paranoia antes de virar legal. Um olhar arrepiante sobre a humanidade diante da tecnologia.
  22. Donnie Darko (7★★★★★★★): Perturbador, intrigante e tão digno de culto. Um conto de angústia adolescente e pavor existencial que torce o tempo.
  23. Metropolis (7★★★★★★★): A fundação do cinema sci-fi, uma visão ainda à frente de seu tempo. Note que, hoje, só existem versões fortemente editadas.
  24. Take Shelter (7★★★★★★★): Uma descida em combustão lenta à ansiedade e à incerteza.
  25. This Is the End (7★★★★★★★): Apocalipse autoconsciente, pingando absurdo com celebridades se ridicularizando enquanto o mundo queima.
  26. Upstream Color (7★★★★★★★): Um quebra-cabeça hipnótico que só os mais corajosos tentam resolver.
  27. Zona of Interesse (7★★★★★★★): O horror está em sua perspectiva mundana. Digno do Oscar de “filme internacional” ou “melhor filme”, mas não ambos.
  28. Civil War (7★★★★★★★): Uma exploração tensa e inquietante de uma América fraturada, sombria e plausível.
  29. Primal Fear (7★★★★★★★): Um thriller legal envolvente com uma reviravolta que persiste. A performance de estreia de Norton rouba a cena.
  30. Killers of the Flower Moon (6★★★★★★): Uma epopeia trágica que perde seu gume afiado. Performances brilhantes não conseguem salvar o tempo de execução inflado.
  31. The Thing 2011 (6★★★★★★): Decente. Uma sombra do brilho de seu antecessor.
  32. Mission Impossible 5 (5★★★★★): Tom Cruise corre; a emoção desaparece. 85% do que eles falam são frases de efeito.
  33. Mr Nobody: O conceito é interessante, mas o filme é chato.
  34. Waking Life (4★★★★): Visuais interessantes se arrastam.

Documentários

  1. RoboDoc: The Creation of RoboCop (8★★★★★★★★): Documentário super nostálgico sobre a criação do primeiro filme.
  2. Period End of Sentence: Um olhar poderoso e conciso sobre a luta contra tabus menstruais.
  3. Nai Nai (7★★★★★★★): Um retrato terno e simples de laços familiares através das gerações.
  4. The Last Repair Shop (7★★★★★★★): Uma homenagem sincera a heróis não celebrados, mantendo a música viva, um instrumento por vez.

Animações

  1. Nimona (9★★★★★★★★★): Ousada, vibrante e cheia de energia rebelde. Uma mistura deslumbrante de ficção científica, fantasia e autoaceitação.
  2. Elemental (5★★★★★): Não gostei nem dos visuais, supersaturados.

TV

  1. Arcane S1 (10★★★★★★★★★★): Uma explosão impressionante de arte, história e profundidade de personagens.
  2. Shogun (10★★★★★★★★★★): Uma aula magistral em drama histórico, rico e implacável.
  3. Arcane S2 (8★★★★★★★★): Continua estiloso, mas abusa de numerosas linhas temporais de personagens com playoffs looongos. Em vários episódios, você termina sem saber o que acabou de assistir.
  4. House of the Dragon S2 (7★★★★★★★): Os personagens dragões são legais, mas os humanos são bem meia-boca.
  5. Severance S1 (7★★★★★★★): Inteligente, sinistro e apenas um pouco enigmático demais.
  6. 3 Body Problem S1 (6★★★★★★): Ficção científica que começa forte, depois se torna menos que as temporadas finais de Lost ou Heroes.
Jogos de 2024 feature
2024.12.31

Jogos de 2024

A cada ano, tento compilar uma lista de jogos, livros e filmes que experimentei. Para a lista completa, confira as Avaliações. Lá vamos nós (ordenados por classificação e depois alfabeticamente)!

Terminados

  1. Outer Wilds (10★★★★★★★★★★): Uma obra-prima de exploração e maravilha existencial. Recompensa a curiosidade. Agora é hora da expansão.
  2. Deathloop (9★★★★★★★★★): Um dos melhores jogos deste ano. Os protagonistas se destacam, embora alguns chefes pareçam exagerados. Suas personalidades são peculiares, mas levam um tempo para se acostumar. O jogo pode ser surpreendentemente fácil.
  3. Beyond Two Souls: Começando este jogo focado em história com minha esposa. A atuação é excepcional. A história se mantém até os capítulos finais, onde vacila um pouco. Uma experiência narrativa sólida.
  4. Carrion (8★★★★★★★★): Pense no A COISA de John Carpenter, é incrível jogar como a entidade monstruosa.
  5. Dredge (8★★★★★★★★): Uma sombria aventura de pesca Lovecraftiana onde você vende pescados e melhora seu barco enquanto descobre sinistros segredos.
  6. Marvel Guardians of the Galaxy (8★★★★★★★★): As interações hilárias entre os personagens sustentam o jogo, embora as mecânicas de combate e exploração possam parecer desconexas e excessivamente complexas às vezes.
  7. RoboCop: Rogue City (8★★★★★★★★): Fator nostalgia nas alturas. Embora não seja inovador, é um tributo competente.
  8. Storyteller (8★★★★★★★★): Um jogo de quebra-cabeça inteligente que permite tecer histórias, recompensando a criatividade com reviravoltas deliciosas.
  9. There Is No Game (8★★★★★★★★): Jogo de aventura click-and-point completamente fora da caixa.
  10. Escape Academy (7★★★★★★★): Sala de fuga como videogame. Todos os quebra-cabeças muito factíveis. Joguei com minha esposa.
  11. Human Resource Machine (7★★★★★★★): Joguei este jogo de programação há anos no celular. Mas a tela sensível ao toque não é a ferramenta ideal para escrever programas. O mouse/teclado na versão PC me permitiu terminar os últimos níveis que nunca tinha conseguido antes.
  12. Just Cause 4 (7★★★★★★★): Já tinha tentado este jogo antes, mas estava travando no Linux. Desta vez, funcionou perfeitamente (na perspectiva técnica). A jogabilidade, como em Just Cause 3 (8★★★★★★★★), é divertida, mas repetitiva, devido ao tamanho do mapa. A história é inútil.
  13. The Case of the Golden Idol (7★★★★★★★): Um jogo indie de quebra-cabeça/detetive com mecânicas únicas que lembram Return of the Obra Dinn (9★★★★★★★★★). Agora preciso terminar as expansões.
  14. TOEM (7★★★★★★★): Uma aventura fotográfica aconchegante cheia de charme.
  15. Weird West (7★★★★★★★): Uma mistura sombria e imersiva de RPG de ação e faroeste, repleta de reviravoltas estranhas e inquietantes. Destaca-se pela atmosfera e narrativa, mas a história demora para se estabelecer.
  16. Biomutant (6★★★★★★): Poxa vida. Eu realmente queria gostar dele, mas o mapa é grande demais, a história começa bem, mas perde força no capítulo 2 e o narrador é irritante demais. A jogabilidade não é tão divertida: o combate é muito genérico.
  17. Pikuniku (6★★★★★★): Um jogo descontraído com uma vibe acolhedora, adequado para públicos crianças.
  18. Turmoil (5★★★★★): Um simulador simples de perfuração de petróleo que começa forte, mas seca rapidamente. Joguei devido ao tema do petróleo (trabalhei em uma empresa de petróleo por anos)

Ainda Jogando

  1. Card Shark (8★★★★★★★★): Um jogo inteligente e ousado de astúcia e engano. Narrativa magistral combinada com mecânicas loucas mantém você fisgado.
  2. Ghost Trick (8★★★★★★★★): Uma abordagem nova para resolução de quebra-cabeças com um humor japonês peculiar.
  3. Inscryption (8★★★★★★★★): Começa como um jogo de cartas inteligente, mas rapidamente se transforma em uma obra-prima narrativa com camadas de meta-narrativa. É uma viagem louca através de diferentes gêneros.
  4. Paradigm (8★★★★★★★★): Jogo de aventura estilo antigo com um humor incrível, mas não é para todos.
  5. Paradise Killer (8★★★★★★★★): MALUCO! Não se deixe enganar pelos visuais. Incrível. Adorando este jogo de detetive verdadeiro onde, até onde sei, você pode tirar qualquer conclusão que quiser.
  6. Stray (8★★★★★★★★): Lindamente elaborado, como a maioria dos jogos da Annapurna. Jogar como um gato é delicioso, apesar de eu ser mais uma pessoa de cachorro.
  7. The Dungeon of Naheulbeuk (8★★★★★★★★): Não esperava por essa, um RPG por turno clássico genuinamente engraçado com humor de primeira linha.
  8. Deaths Door: Uma jornada encantadora, mas desafiadora via um mundo de almas e segredos. Combate afiado e melancolia silenciosa se misturam perfeitamente.
  9. Desktop Dungeons (7★★★★★★★): Joguei uma versão demo na web há anos e gostei tanto que até comprei Dungeons of Dredmor por engano. Nunca lembrei o nome do que eu gostava, mas recentemente eles criaram um remaster e deram o original de graça. Muito inteligente e difícil.
  10. Need for Speed Hot Pursuit Remaster: Emoções em alta velocidade com um toque nostálgico, mas o polimento só vai até certo ponto.
  11. Overland (7★★★★★★★): Um jogo de quebra-cabeça com tema pós-apocalíptico.
  12. The Outer Worlds (7★★★★★★★): Jogando muito por estar recentemente seguindo o canal do seu criador, Tim Cain.
  13. Tunic (7★★★★★★★): Nos estágios bem iniciais. Não gosto de jogos com histórias muito vagas. Mas este parece ter um motivo.
  14. Very Little Nightmares (6★★★★★★): Horror e diversão em miniatura.

Não terminado ainda (por um motivo ou outro)

Muitos projetos mal começados. Instalados para testar, mas principalmente em um limbo - em andamento ou acumulando poeira. Contos inacabados de exploração e hesitação.

  1. Black Mesa (8★★★★★★★★): O remake oficial/não oficial de Half-Life 1. Soberbo! Curioso para ver qual era o alvoroço sobre HF1 depois de terminar Half-Life 2 (8★★★★★★★★).
  2. Disco Elysium (9★★★★★★★★★): Caramba! Ganhei do meu irmão no meu aniversário, só tive alguns minutos para jogar, mas já está se moldando para ser um favorito.
  3. GRIS: Primeiro nível lindo.
  4. Shadow Tactics (8★★★★★★★★): Gostei do pensamento neste jogo. Definitivamente um que vou tentar completar mais cedo do que tarde.
  5. Deus Ex Mankind Divided: Gostei do primeiro título, Deus Ex Human Revolution, mas este é um jogo muito inferior. A história não é legal e a jogabilidade não é divertida até agora.
  6. Dyson Sphere Program (6★★★★★★): Peguei uma versão antiga para experimentar. São muitas coisas de uma vez.
  7. Slipways (6★★★★★★): Pesado em estratégia, quase como jogar xadrez. Não é bem meu estilo.
  8. Industria (6★★★★★★): Curto estilo Half-Life com visuais legais.

Sempre Jogando

Alguns que jogo eventualmente. A maioria deles são jogos de estratégia. Nada novo em relação à lista do ano passado, exceto:

  1. Crusader Kings 3 (8★★★★★★★★): Sugador de tempo, como muitos títulos da Paradox.
  2. While True Learn (8★★★★★★★★): Quebra-cabeças de programação lógica. Incrivelmente divertido e desafiador para um programador. Os bônus especiais para soluções otimizadas requerem múltiplas jogadas para cada cenário.
  3. Baba Is You (7★★★★★★★): Joguei alguns níveis, até o segundo ou terceiro “mundo”. SUPER inteligente.
  4. Horizon Chase Turbo (7★★★★★★★): Uma carta de amor aos clássicos jogos de corrida de arcade. Diversão pura e nostálgica, embora ocasionalmente falte profundidade.

Próximos jogos na minha mira

Finalmente, aqui está uma lista de jogos que já tenho em minha coleção e planejo jogar nos próximos meses. É um pouco ridículo falar sobre o próximo jogo, considerando a quantidade de jogos inacabados, mas o catálogo é tão vasto que posso me dar ao luxo de jogar com antecedência.

  1. Doki Doki Literature Club: Fora do comum para seu gosto, mas as análises despertaram seu interesse.
  2. Ghost of a Tale: Acompanhei o processo de desenvolvimento por um bom tempo porque foi feito usando Unity. Parece charmoso e intrigante.
  3. Heavy Rain: Antecipando outra experiência focada em história para aproveitar com sua esposa.
  4. Hitman: Esperando ter uma abordagem mais relaxada desta vez depois de uma corrida perfeccionista em Contracts.
  5. Prey Mooncrash: Sou fã de ideias de viagem no tempo/loop temporal. Comprei, mas dias depois ganhei Deathloop (9★★★★★★★★★) (próximo jogo da mesma empresa) de graça.
  6. We Are There Together: Comprei para jogar com minha esposa, mas não está incluído no Play Together no Steam. Considerando convencer outra alma para jogar comigo.
  7. XCOM 2: Hora de mergulhar neste jogo de estratégia muito elogiado.
Arcane: Uma Aula de Storytelling feature
2024.09.27

Arcane: Uma Aula de Storytelling

É muito raro encontrar um programa que realmente ultrapasse tanto os limites da arte visual e quanto profundidade narrativa. Arcane, da Netflix, faz exatamente isso. Essa série, baseada no popular jogo e-sport League of Legends, desafia as expectativas de programas de animação e adaptações de jogos. Posso dizer com confiança que Arcane se destaca como uma obra-prima de animação e narrativa.

A velha fórmula Satisfação = Experiência - Expectativa soa verdadeira aqui; com expectativas baixas, a satisfação final foi às alturas.

Pós-Livro de Regras Disney

O filme rompe corajosamente com a fórmula Walt Disney. há muito tempo seguida pelos estúdios de animação ocidentais. Da mesma forma que “Homem-Aranha: No Verso da Aranha” levou o Oscar de Melhor Longa de Animação, Arcane é um representante de uma nova era de escolhas artísticas audaciosas.

O estilo visual da série é de tirar o fôlego, combinando perfeitamente as técnicas 2D e 3D para criar uma estética única que é ao mesmo tempo corajosa e bonita. A atenção aos detalhes é impressionante, desde os intrincados designs steampunk das torres altas da cidade até as ruas sujas e iluminadas por neon do submundo. A cinematografia emprega ângulos incomuns, composições inovadoras e iluminação dramática que se encaixariam em um filme de ação de cinema.

É interessante notar que os próprios personagens estão profundamente envolvidos em várias formas de arte, da pintura à música. Há cenas em que os personagens estão ativamente criando arte, passando tinta na tela, e suas ações refletem o processo criativo por trás do próprio programa. Bela camada metatextual.

Cidade de pitover

Embora as animações dos personagens sejam realmente dignas de nota, com expressões faciais que transmitem emoções complexas por meio de movimentos sutis, trata-se de uma abordagem holística da experiência visual e auditiva. Ela é aprimorada por um design de som e uma trilha sonora atraente.

Narrativa Madura

Embora os recursos visuais possam atraí-lo, é o enredo maduro e intrincado que o mantém preso. Este definitivamente não é um programa infantil, abordando temas complexos como política, luta de classes, dependência de drogas e saúde mental com profundidade e explorando temas de família, lealdade e a influência e corrupção do poder.

Elenco de personagens de arcane

O que é particularmente impressionante é a forma como a série consegue dar a cada personagem tempo de tela suficiente para se desenvolver completamente. Ao contrário de séries que se apressam em cenas de ação e diálogos vagos (estou olhando para você, “Rings of Power”), Arcane dá o tempo necessário para desenvolver seus personagens. Os espectadores entendem e se preocupam com as motivações dos personagens, fazendo com que os conflitos pareçam reais e impactantes. Não há heróis ou vilões bem definidos aqui; mesmo os personagens que inicialmente parecem antagônicos recebem profundidade e motivação, tornando-os compreensíveis, para não dizer “gostáveis”.

Um dos maiores pontos fortes da série é a construção de seu mundo. Enquanto algumas séries não se esforçam para tornar seu universo acessível (pense em “House of the Dragon”, em que muitos detalhes só são realmente apreciados em vídeos de “making of”), Arcane consegue apresentar seu rico mundo de forma detalhada e digerível. As cidades de Piltover e Zaun são personagens por si só, com estéticas e culturas distintas que informam as ações de seus habitantes. A série explora esses locais repetidamente, permitindo que os espectadores construam um mapa mental desse mundo fantástico sem se sentirem sobrecarregados.

Super Acessível

Como alguém que entrou em Arcane com praticamente ZERO conhecimento de League of Legends (exceto por saber que é um e-esporte MOBA mundialmente famoso com uma barreira de entrada aparentemente intransponível), fiquei surpreso com o quão acessível é a série. Embora haja, sem dúvida, referências aos fãs do jogo, a série se sustenta totalmente por conta própria. A história e o mundo são apresentados de forma orgânica, nunca parecendo vomitar uma montanha de informações ou exigindo conhecimento externo para serem apreciados.

Assistir à série com minha esposa, que também não sabe nada do jogo, foi uma experiência agradável. O programa gerou discussões até muito depois do fim de cada episódio.

Vi de arcane

Está claro que os criadores priorizaram contar uma história convincente em primeiro lugar, em vez de simplesmente criar uma forma de ganhar dinheiro em cima dos fãs. A segunda e última temporada está planejada para ser lançada em novembro de 2025, e nós estaremos esperando ansiosamente no sofá.

Minha Nota: 10★★★★★★★★★★
Metacritic: 95
RoboCop é Pura Nostalgia feature
2024.05.09

RoboCop é Pura Nostalgia

No mundo dos videogames, não há nada como a emoção de revisitar uma franquia adorada desde a infância. Recentemente, tive a oportunidade de mergulhar em RoboCop: Rogue City, um jogo que ressuscita de forma brilhante o espírito do clássico policial ciborgue dos anos 80.

O fator nostalgia

A partir do momento em que você inicia o jogo, o fator nostalgia o atinge como um tiro da arma Auto-9 característica do RoboCop. As vozes e os rostos dos atores originais, como a interpretação de Peter Weller do RoboCop, são fielmente recriados. O estilo corajoso e os locais familiares de uma Detroit distópica contribuem para uma sensação de familiaridade. É como voltar a um mundo que você achava que tinha deixado para trás, mas que está mais cativante do que nunca.

Vale a pena observar que o jogo ignora completamente o remake de 2014, dirigido pelo brasileiro José Padilha.

No entanto, essa familiaridade também pode funcionar contra o jogo. Os filmes originais do RoboCop eram claramente produções de baixo orçamento e, embora o jogo faça um excelente trabalho ao recriar sua estética, às vezes pode parecer um pouco fiel demais. Algumas áreas do jogo parecem um pouco esparsas e poderiam ter se beneficiado de um pouco mais de detalhes ou variedade.

Apesar disso, RoboCop: Rogue City não se afasta do material de origem. Ele abraça a natureza superviolenta, de humor pastelão, do original. O jogo é um balé sangrento de balas e frases de efeito, uma prova do apelo duradouro da franquia RoboCop. Está claro que os desenvolvedores

Robocop

Gráficos e jogabilidade

Os gráficos são de primeira linha, com ambientes detalhados e modelos de personagens que dão vida ao futuro distópico de Detroit. Entretanto, o orçamento AA do jogo é evidente em algumas áreas, como as animações faciais e cutscenes, o que pode ser um pouco prejudicial. Felizmente, essas cenas não são cruciais para a experiência geral do jogo.

A jogabilidade é direta, mas eficaz, oferecendo uma experiência satisfatória apesar de sua simplicidade. A mecânica principal envolve mirar e atirar, com pouca estratégia necessária. Isso não diminui o prazer de derrubar ondas de criminosos com a arma icônica do RoboCop. O jogo oferece uma variedade de armas, mas a arma lateral característica do RoboCop costuma ser a opção mais eficiente devido à sua munição infinita. É preciso um pouco de determinação do jogador para realmente se preocupar em usar outras armas, como bazucas, espingardas ou até mesmo atirar cadeiras e monitores nos inimigos, apesar de ser divertido.

Um ponto negativo do jogo é a falta de dificuldade. Na maior parte do tempo, o jogo é bastante fácil, sendo que apenas o chefe final oferece um desafio significativo. Além disso, os mini-chefes podem ser facilmente explorados escondendo-se em pontos cegos e atirando, o que tira a emoção desses encontros.

Classic robocop poster

A história

A história de RoboCop: Rogue City é deliciosamente brega, mas não inova muito. Ela usa vários tropos dos filmes originais, e algumas batidas parecem até ter sido copiadas do material de origem. O vilão, conhecido como “The New Guy”, é um vilão clássico do RoboCop, e a trama envolve a droga nuke, um esquema para substituir o RoboCop por um policial totalmente mecânico e um segundo em comando tentando subir na escada corporativa. É tudo muito RoboCopy e os fãs da franquia apreciarão as referências aos filmes originais. No entanto, a história do jogo não é seu ponto forte, e fica claro que o foco foi a jogabilidade em vez da narrativa.

Os elementos de RPG do jogo são simples, mas acrescentam uma camada de profundidade à jogabilidade. Você pode aprimorar vários aspectos do RoboCop, desde suas armas até o sistema de mira. Embora nenhuma dessas melhorias seja essencial, elas tornam o jogo um pouco mais fácil e agradável. Além disso, o jogo apresenta personagens secundários com os quais você pode interagir, mas nenhum deles é particularmente desenvolvido. Eles não são irritantes, mas não acrescentam muito à experiência geral.

Classic robocop poster

Uma surpresa paralela

Uma das surpresas mais agradáveis durante o jogo, quando procurei notícias sobre o elenco e o universo, acabei descobrindo um documentário intitulado [RoboDoc The Creation of RoboCop] (_rating). Essa série de quatro episódios apresenta entrevistas com todo o elenco e a equipe do filme original de 1987, oferecendo uma visão dos bastidores da produção do filme. É um filme fascinante, repleto de easter eggs e insights sobre o ambiente de filmagem precário e tenso. O documentário revela as dificuldades que os cineastas enfrentaram, desde brigas por causa do orçamento até discordâncias sobre a visão artística. Está claro que a criação de RoboCop foi um trabalho de amor, e o documentário faz um excelente trabalho para capturar esse espírito.

RoboCop: Rogue City é uma viagem nostálgica pela memória que respeita seu material de origem e oferece uma experiência divertida e envolvente. Os gráficos são impressionantes, a jogabilidade é satisfatória e a história extravagante é uma homenagem carinhosa aos filmes originais. Embora possa não ser inovador, é um jogo de tiro sólido que vale a pena ser conferido pelos fãs da franquia ou por qualquer pessoa que esteja procurando diversão. E se você for fã do filme original, não deixe de conferir também o documentário RoboDoc.

Minha Nota: 8★★★★★★★★
Bruno MASSA